Parece brincadeira, mas não é. É muito sério. Se pensarem bem – se quiserem e puderem – vão perceber que o sacrifício imenso da encarnação, flagelação, crucificação, morte e ressurreição do próprio Deus tendo por objetivo único a salvação da humanidade não deve ser entendido de maneira diversa deste objetivo. Será que aquele que se sacrificou pela salvação da humanidade vai propiciar meios, e coisas, para sua condenação? Quando eu ouço um líder religioso dizer “hoje Deus vai fazer uma coisa grandiosa e tremenda na vida de muitos de vocês”, ou “Deus me levantou para esta missão” eu não sei a que Deus ele está se referindo. Ao Deus da manjedoura não é. Pecados que tem por base o orgulho e a vaidade não passam pelo crivo da ignorância. São cobrados na dimensão do que são. A ignorância não os diminui frente ao juiz.
Este mundo é
muito forte. Suas atrações são irresistíveis e falam diretamente à natureza
humana. Seguir estes gritos de prazer e conforto é cada vez mais fácil. O
Apocalipse está aí e os três seis já agem no mundo. As filhas de Sião já “andam com o pescoço
emproado, fazendo acenos com os olhos, e caminham com o passo afetado, fazendo
retinir as argolas de seus tornozelos” Izaías (3,16). Quem tenha “olhos, veja”
e “ouvidos, ouça”. Uma coisa é certeza: um segundo no céu vale mais que toda a
riqueza do universo. O que dizer da eternidade no céu?
Este Cristo
Rei que reina sobre todas as coisas e está em todo lugar, com sua vida e morte,
nos dá o exemplo da necessidade de o imitarmos no serviço ao próximo. A coroa
de espinhos é a coroa do serviço. “A morte na cruz, o mesmo.” Cristo nasceu,
viveu e morreu como o menor no reino dos homens apesar de nunca, nem lá nem cá,
tenha existido alguém maior.
Senhor Jesus
Cristo, Rei do Universo perdoa-nos e nos ajude a encontrar a porta de teu
reino. Sem tua ajuda nada somos e nada continuaremos a ser.