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terça-feira, 17 de fevereiro de 2015

Bento XVI e o verdadeiro pastor

O Senhor é meu pastor, nada me falta [...] Mesmo que atravesse vales sombrios, nenhum mal temerei, porque estais comigo » (Sal 23[22], 1.

O verdadeiro pastor é Aquele que conhece também o caminho que passa pelo vale da morte; Aquele que, mesmo na estrada da derradeira solidão, onde ninguém me pode acompanhar, caminha comigo servindo‐me de guia ao atravessá‐la: Ele mesmo percorreu esta estrada, desceu ao reino da morte, venceu‐a e voltou para nos acompanhar a nós agora e nos dar a certeza de que, juntamente com Ele, acha‐se uma passagem. A certeza de que existe Aquele que, mesmo na morte, me acompanha e com o seu « bastão e o seu cajado me conforta », de modo que « não devo temer nenhum mal » (cf. Sal 23[22],4). - Bento XVI na Encíclica Spe Salvi

terça-feira, 14 de janeiro de 2014

São Basílio e a castidade que torna o homem semelhante a Deus

A castidade torna o homem semelhante ao próprio Deus, que é um puro espírito. - São Basílio
Esta frase de São Basílio mostra a grandeza daquele que conquista esta virtude. Santo Agostinho diz que aquele que busca conquistar esta virtude lutará com forças poderosíssimas. É segundo ele a mais renhida batalha que se pode travar na vida. Diz ainda “que a vitória é rara”.  Daí se pode ver a importância de lutar para conquistar tão importante virtude. Hoje, a conquista desta virtude fora dos mosteiros é uma grande vitória. O mundo está cada vez mais forte. As tentações proporcionadas pelo mundo relacionadas ao sexo estão por toda parte. Entretanto, aqueles que se consagram devem procurar a castidade. Nos dias de hoje a conquista da castidade, é uma extraordinária vitória. As bênçãos derramadas sobre os que a conquistam, dizem muitos santos, são enormes. São Cipriano diz que quem conquista esta virtude triunfará dos demais vícios. Entretanto, aquele “que se deixa dominar pela impureza cairá facilmente em muitos outros vícios.”

domingo, 12 de janeiro de 2014

São Pio de Pietrelcina e onde se deve rezar

Reze no silêncio do seu coração. - São Pio de Pietrelcina
Muitos pensam ser fácil rezar. Não é. São Pio nos dá uma receita simples que se seguida vai tornar nossa oração muito mais agradável a Deus. O principal ingrediente desta receita é o Amor. Quem reza no silêncio de seu coração está com o mesmo cheio de amor. Aquele que que já recebeu de Deus o dom do Amor ora pedindo para si o aumento da Fé, do Amor e da Caridade. Para enfrentar as batalhas que a vida lhe apresentará, pedirá apenas força e coragem. Deus sabe e nos dará o que realmente precisamos.  Entretanto, jamais nos dará o que for prejudicar nossa salvação. Quem ama confia no amor e naquele que ama. Deus jamais abandonará um filho. Evite pedir coisas que o mundo apresenta permanentemente. Prefira o VINDE E VEDE de Deus ao VEDE E VINDE do mundo. Um coração abrasado de amor a Deus e ao Próximo reza permanentemente. Cheio de compaixão e no silêncio do coração o amante reza, ajuda o próximo e agrada a Deus. 

quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

São Pio de Pietrelcina - e a necessária colaboração com o Espírito Santo

O Espírito Santo não age sozinho; você deve colaborar. - São Pio de Pieltrecina
Esta frase, que mostra a grandeza espiritual de São Pio, esconde, e ao mesmo tempo revela um dos grandes segredos da ação de Deus sobre a vida das pessoas: Deus dá conforme o merecimento. As pessoas não são escolhidas, como muitos pensam. É por meio de uma  vida integra, moralmente correta e de acordo com o que espera os ensinamentos realmente cristãos que Deus coloca o olhar sobre as pessoas. Se fosse verdade que apenas crer no Cristo viabiliza a salvação, apenas crer igualaria, também, a ação de Deus sobre a vida do crente.  A vida prática mostra que não é assim. Deus ama incondicionalmente, mas as bênçãos que o Espírito derramará sobre a vida das pessoas dependerá sempre da colaboração que o Cristão permitir com sua vida. É preciso não confundir intelectualismo, boa memória e capacidade oratória com unção espiritual e intimidade com Deus. Grandes oradores existem em todas as áreas do conhecimento humano. Muitas vezes pessoas ocupam o púlpito com menos intimidade com Deus que o menor dos fiéis apesar de serem grandes oradores. E como diz São Pio: o Espírito não age sozinho o Cristão precisa colaborar. Esta colaboração, e por consequência também a ação do Espírito, será maior se respeitarmos o que Cristo nos indicou: “Amai-vos uns aos outros como eu vos amei -  João 15,12”. Maria, nas bodas de Canaã deu a grande indicação para a ação ampliada de Deus sobre nossas vidas: “Fazei tudo que ele vos disser – João 2,5”

"Examinei todas as coisas que se fazem debaixo do Sol. Pois bem, tudo é vaidade e aflição do espírito! - Ecl 1,14"


quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

Santa Teresa Dávila e o que representa o levantar após cada queda.

Uma prova de que Deus esteja conosco não é o fato de que não venhamos a cair, mas que nos levantemos depois de cada queda. -  Santa Teresa de Ávila
O Católico sente-se muito triste quando cai em pecado. O coração se entristece e floresce nele um sentimento negativo por ter ofendido a Deus. O que o Católico não pode é ficar no chão. E se após a queda se levanta, diz Santa Teresa, é a prova real de que Deus está com ele. Isso dito pela grande mística cristã consola o coração. No confessionário, local onde os pecados são limpos após ouvirmos “que nossos pecados são perdoados”, alguns padres percebendo nossa tristeza já nos haviam dito a mesma coisa. “O triste não é cair e sim não se levantar” disse-me uma vez um Padre amigo. O Católico, diferente de várias seitas ditas cristãs, acredita que Cristo abriu a porta da salvação, mas cabe a cada um com sua vida de adoração, crescimento no amor aos irmãos, crescimento na Fé, na  imitação da vida do Cristo e no testemunho real dado com seu viver trilhar na sua encarnação o caminho que permita encontrar esta porta e por ela entrar. Não esqueça o que foi dito em  Mateus(7,13):   “Entrai pela porta estreita! Pois larga é a porta e espaçoso o caminho que leva à perdição, e muitos são os que por ele entram!”.


"Examinei todas as coisas que se fazem debaixo do Sol. Pois bem, tudo é vaidade e aflição do espírito! - Ecl 1,14"



terça-feira, 7 de janeiro de 2014

Bento XVI e onde podemos ver a vitória sobre o egoísmo e a morte.

Nos santos vemos a vitória do amor sobre o egoísmo e sobre a morte: vemos que seguir Cristo conduz à vida, à vida eterna, e dá sentido ao presente, a cada momento que passa, porque o enche de amor, de esperança. - Bento XVI
São citações como esta que nos levam a meditar, e posteriormente rejeitar, a “entrega” a Deus tendo por base resultados que visam satisfazer os desejos que, na sua grande maioria, se relacionam diretamente com os três desejos humanos que levam à condenação: o desejo de ter, de ser e de poder. O que estas pessoas estão buscando? Deus? Será? Assim como no Império Romano na época do Cristo existiam dezenas de "Deuses", a ambição humana, o egoísmo e os três desejos que levam à perdição, colocam à frente dos que assim agem “deuses” que nada tem a ver com a verdadeira vida e muito menos com a salvação. Onde estão teus desejos aí está teu coração. Condena-se a veneração à Maria, despreza-se sua grandeza, mas continua-se a colocar no pedestal de adoração carros importados, apartamentos luxuosos, projetos de poder e fama estranhos à cristandade. E os “deuses” acima citados são mais perniciosos à salvação e, com certeza, mais contrários à cristandade que os de pedra e argila cultuados pelo paganismo. Além do mais, a Velha Aliança objetivou preparar a Nova. Não deve, entretanto, se sobrepor a esta última. Será que não estão colocando outros “deuses” à frente de Cristo? Os Santos Católicos não procederam desta maneira.


"Examinei todas as coisas que se fazem debaixo do Sol. Pois bem, tudo é vaidade e aflição do espírito! - Ecl 1,14"



segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

Bento XVI - A Igreja e o Modismo

A Igreja precisa se opor às "marés de modismos e das últimas novidades. - Bento XVI
O que flui do eterno tem o selo da eternidade. Não muda e não pode mudar. Nenhum selo papal foi alterado até os dias de hoje apesar de muitos terem sido proclamados a mais de 1500 anos. A Igreja não pode se submeter aos modismos de época. A moral social vai sempre tentar submeter o espiritual à suas práticas. Com relação à Igreja Católica jamais vai conseguir. A Igreja Católica é o rio que, nascendo no espírito, flui pleno de água limpa saciando VERDADEIRAMENTE a sede dos que buscam a Deus. As requisições que o modismo faz à Igreja, nos dias de hoje, são quase todas de natureza sexual: aceitação do aborto, do sexo antes do casamento, do sexo entre pessoas do mesmo gênero, do casamento de padres, da  aceitação de novas nupcias. Sinceramente: Á luz dos textos sagrados, de onde, segundo a Igreja, flui o que Deus espera de nós, é possível que ela possa  fazer tais concessões de forma litúrgica sem negar sua base espiritual? A resposta é sua.

"Examinei todas as coisas que se fazem debaixo do Sol. Pois bem, tudo é vaidade e aflição do espírito! - Ecl 1,14"


terça-feira, 1 de outubro de 2013

Papa Francisco e a Fé que mostra o caminho e acompanha o homem em sua caminhada.

A Fé desvenda-nos o caminho e acompanha os nossos passos na história. - Papa Francisco
O Mundo vive um momento em que a ciência assume papel preponderante, e às vezes até exclusivo, na vida das pessoas. A pergunta é: será que a ciência pode acompanhar o homem em toda sua trajetória? Um homem sem Deus está no mundo por sua própria conta. Isso não é bom. O homem sem Deus caminha sem rumo em direção à grande solidão. E, quando se encontrar com ela de apenas uma companhia pode dispor: DEUS. A ciência e tudo que ela proporciona no mundo manifestado (das leis, das regras, da sistematização, etc) ficou inexoravelmente para trás. De nada mais serve. Apenas a Fé pode extrapolar as fronteiras da vida em toda sua extensão e dimensão. A Ciência é cega, e inteiramente cega, em questões metafísicas. A grande solidão fecha dois olhos: o daquele que a vivencia e o da ciência. A ciência proporciona muito para todos, isso é uma verdade. Entretanto, não pode acompanhar o homem para uma realidade eterna que o atrai permanentemente de além da vida. Esta frase do Papa Francisco em sua última Encíclica é de uma dimensão espiritual extraordinária. Só Deus, por meio da Fé, pode nos ensinar o verdadeiro caminho e nos acompanhar durante toda a caminhada. Paz e Felicidade 


"Examinei todas as coisas que se fazem debaixo do Sol. Pois bem, tudo é vaidade e aflição do espírito! - Ecl 1,14"


quarta-feira, 4 de setembro de 2013

João Paulo II e a paciência necessária ao amante eterno

Quem não está disposto a esperar um só dia será incapaz de amar para sempre.- Beato João Paulo II
A esperança cristã é na verdade viver o Céu na terra. Quem vive a verdadeira Fé vive também a verdadeira Esperança e jamais se afasta da Caridade. Fé, Esperança e Caridade o trinômio da vida espiritual Cristã daquele que concretamente teve o encontro com Cristo. Aquele que teve este encontro não mais vive a impaciência da incerteza. Querer a realização imediata daquilo que se busca é próprio da incerteza. Este tipo de “esperança” não é a Esperança Cristã. Esta não aporta qualquer dúvida. Nela não há incerteza. Mais ainda, ela proporciona um estado de bem-aventurança que explica a frase de abertura deste texto: “viver o Céu na terra”. O grande testemunho dos que vivem a Cristandade na Fé, Esperança e Caridade é a Paz que expressam em suas vidas. O Céu para o que assim vivem não está mais lá, distante e inacessível. Não existe mais o esperar. Paz e Felicidade.

"Examinei todas as coisas que se fazem debaixo do Sol. Pois bem, tudo é vaidade e aflição do espírito! - Ecl 1,14"
     

terça-feira, 3 de setembro de 2013

Madre Teresa de Calcutá e o valor de um sorriso

Nunca compreenderemos o quanto um simples sorriso pode fazer.- Madre Teresa de Calcutá
Em outra frase, Madre Teresa nos diz “que não devemos permitir que alguém deixe nossa presença sem estar melhor do que chegou”. Se agíssemos assim, com certeza o mundo seria melhor, mais luminoso e bom para todos. Para que isso possa acontecer, é necessário que olhemos o mundo sem preconceito, mania de grandeza, de forma amorosa e sem nos vestirmos dos conceitos que traz grande sofrimento ao mundo de hoje e fez sofrer milhões no passado: sou maior, sou melhor, mais poderoso e mais sábio. Isso apenas para citar alguns desejos - e são apenas desejos - que o homem vai preferir não tê-los tido quando se encontrar com a sua grande solidão. O sepulcro caiado e a podridão em seu interior tornam todos iguais. Daí prá frente, ao encontrar o verdadeiro juiz, as moedas que o presunçoso pode apresentar não tem valor algum.  A amabilidade só se completará como ideal coletivo humano quando a vivência da igualdade for atingida por cada um. Olhar todos com iguais exige humildade. Esta é uma palavra que infelizmente não se define tão facilmente. Só os verdadeiramente humildes a entendem adequadamente. E não é a condição exterior com que uma pessoa se apresenta que permite uma definição correta da mesma. Paz e Felicidade


"Examinei todas as coisas que se fazem debaixo do Sol. Pois bem, tudo é vaidade e aflição do espírito! - Ecl 1,14"


segunda-feira, 2 de setembro de 2013

São João da Cruz e a coragem de perder tudo para GANHAR o que é real

É preciso ter coragem de perder tudo para ganhar O Tudo - São João da Cruz
Para ganhar Deus é preciso perder o mundo. Mais ainda, é preciso perder o desejo de ter, de ser e de poder.  A alma só conquista o TUDO quando toda sua vida está entregue á busca deste encontro.  São João da Cruz, o grande místico Cristão nesta frase simples, mas cheia de grandeza e sabedoria, nos conduz mais uma vez  a meditarmos sobre a humildade. A humildade esconde seus segredos - e são muitos - no mistério que encerra. Este mistério, infelizmente, só começa a se revelar para aqueles que já deixaram para trás a ilusão de que é possível por técnicas ou forças humanas conquistar o CÉU. Só os humildes são capazes de enxergar a porta estreita da salvação que mesmo aberta e extraordinariamente luminosa não se deixa ver pelos vaidosos e orgulhosos. Foi à simplicidade dos pastores que o Anjo anunciou o nascimento do Salvador. Não se pode informar as coisas da Fé aos que, pela Crença, buscam explicações mentais. A Luz da Fé é muito luminosa aos olhos que buscam vê-la utilizando-se de relações puramente mentais. Paz e Felicidade.

"Examinei todas as coisas que se fazem debaixo do Sol. Pois bem, tudo é vaidade e aflição do espírito! - Ecl 1,14"


sexta-feira, 30 de agosto de 2013

São Francisco de Assis e a visão de Cristo crucificado que transforma

"Quem não se enamora de Deus, vendo Cristo morto na cruz, não se abrasará jamais." -São Francisco de Assis
A visão do Cristo crucificado, ou melhor, daquele que deu sua vida por nós de forma espontânea e por amor, não nos pode ser indiferente. Esta imagem precisa necessariamente causar alguma emoção interior. É preciso não se acostumar com ela e acha-la natural apesar de alguns já a terem visto milhares de vezes. Não! Ela não tem nada de comum e natural. Ela possui relação direta com todos e especialmente com cada um de nós. Ela representa a realidade última de uma missão de salvação que se completou inteiramente independente de todo o sofrimento que esta missão proporcionou. É a imagem de Deus sofrendo como homem e a do Homem sendo glorificado como Deus. Representa um grande mistério e a maior demonstração de amor já vista na humanidade. Esta imagem tem sido a porta por onde muitos se enamoram de Deus. À partir deste enamorar, a vida nunca mais será a mesma. Abrasada e com a esperança de salvação fortalecida, a alma olha para o futuro banhada dos valores cristãos. Olhe para imagem de Deus crucificado com alma e verás muito mais que uma imagem. Verás a realidade suprema do amor. Paz e felicidade.

"Examinei todas as coisas que se fazem debaixo do Sol. Pois bem, tudo é vaidade e aflição do espírito! - Ecl 1,14"
   

quinta-feira, 29 de agosto de 2013

Santo Agostinho e os perigos da pobreza presunçosa

Não há riqueza mais perigosa do que uma pobreza presunçosa. - Santo Agostinho
Com esta citação, Santo Agostinho nos remete mais uma vez à necessidade de uma vida em humildade. O mais importante nesta citação é o fato dela nos dizer de forma clara que a verdadeira riqueza, aquela que prejudica a salvação, seja ela de que natureza for não está no que aparenta, mas na alma. Existem ricos pobres e miseráveis ricos. É para estes últimos que Santo Agostinho faz esta advertência. As ovelhas de um rebanho são todas iguais. Dividem o pasto sem agressões e privilégios. A postura de um cristão negando a igualdade é adversa à salvação. O pior mesmo se dá quando uma pessoa tenta se mostrar grandiosa mesmo em sua pobreza. Sem humildade de alma podemos nos afastar cada vez mais da porta estreita da salvação que, mesmo lentamente, se fecha a cada instante. Quando ela se fechar definitivamente, aquele que ficar do lado de cá não terá mais ESPERANÇA.

"Examinei todas as coisas que se fazem debaixo do Sol. Pois bem, tudo é vaidade e aflição do espírito! - Ecl 1,14"
  

quarta-feira, 21 de agosto de 2013

São Pio de Pietrelcina e a gratuidade dos favores de Deus

Jesus nos concede favores porque é bom e porque nos ama, não porque merecemos. - São Pio de Pietrelcina
O Amor que Deus dedica a todos os seus filhos é incompreensível em sua grandiosidade. A Fé entende parcialmente este Amor, mas não consegue alcançar sua dimensão mística. Todos somos pecadores e nem de longe merecemos a grandiosidade do Amor que Deus nos dedica. Este Amor é de tamanho tal que, por mais que peçamos, Deus nunca nos dará o que possa comprometer nossa salvação. Deus anseia por este reencontro conosco. Se em nossos pedidos existir algo que comprometa nossa salvação este favor não será concedido. Entretanto, é preciso não esquecer que o mundo está sempre disposto a conceder favores que desviem a alma. O Cristão precisa estar vigilante sobre a origem de certos favores que recebe. A alma que possui as mãos cheias de mundo pode chegar junto a Deus com as mãos vazias do que realmente possa decidir sua salvação.

"Examinei todas as coisas que se fazem debaixo do Sol. Pois bem, tudo é vaidade e aflição do espírito! - Ecl 1,14"
      

terça-feira, 20 de agosto de 2013

Bento XVI e a necessidade de aprendermos a rezar bem.

Devemos sempre de novo aprender a rezar bem, rezar realmente, orientar-se para Deus e não em direção ao bem próprio - Bento XVI
Oração agradável a Deus é aquela em que o orante não faz pedidos para si mesmo. Será que Deus não sabe de nossas necessidades? Será que tudo o que os filhos de Deus possuem, ou não, não está de acordo com o que é necessário à sua salvação? Deus não dará a seus filhos nada que seja contrário à salvação. O amor de Deus por cada um de seus filhos não permite que isso aconteça. Existe no mundo muita magia. As pessoas estão “determinando” tudo. Será que o que está sendo determinado está de acordo com a vontade de Deus? Será que passa pela cabeça dos verdadeiros filhos de Deus, mesmo que de forma longínqua, determinarem a conquista de posses mundanas. Os verdadeiros filhos de Deus estão no mundo, mas não são do mundo. Não esqueça: “o mundo dá, o mundo toma”. Só o que Deus dá é permanente. As moedas do mundo ficarão no mundo e este possui uma bolsa cheia de ouro que nunca seca. Aos verdadeiros filhos de Deus o brilho destas moedas não possue qualquer significado. Paz, alegria e felicidade.

domingo, 11 de agosto de 2013

São João da da Cruz e a necessidade de se ter um Mestre Espiritual

A alma virtuosa, sozinha e sem mestre, é como o carvão aceso que fica só: mais se vai esfriando que acendendo. - São João da Cruz
Esta afirmação indica não só a necessidade do bom cristão ter um conselheiro espiritual que oriente bem sua caminhada como a necessária vida em comunidade. Seguir os conselhos de um bom e virtuoso conselheiro é muito importante para que a lâmpada que se acendeu, muitas vezes até fracamente, possa paulatinamente aumentar seu brilho. É este brilho que, em muitos casos, vai propiciar luz espiritual a uma comunidade inteira. Um bom católico não se afasta de sua Igreja. Santo Antão dizia sobre a convivência com seus irmãos espirituais: "em um olho a constância na oração, em outro as mortificações que realiza, num terceiro a alegria nos jejuns e de todos aprendo sempre".

sexta-feira, 30 de novembro de 2012

São Leão Magno e o peso dos corações


"Na balança da justiça divina não se pesa a quantidade dos dons, mas o peso dos corações." Papa São Leão Magno
O saber, o ter e o poder, são moedas de pouco valor quando chegarmos diante do verdadeiro juiz. A serpente do enrolamento continua atraindo almas e levando-as à perdição repetindo a todo momento: sois grandes, sois sábios, sois poderosos, sois ricos. A natureza serpentina nunca vai dizer, sois bons, sois caridosos e sois misericordiosos, para aqueles que naturalmente assim são. A estes os elogios só constrangem. Se a natureza de alguém não reclama o permanente viver praticando estas virtudes e se elogios são feitos á práticas ocasionais das mesmas, elas visam apenas ratificar e aprisionar a alma ao sou rico, sou poderoso, sou inteligente, sou grande e sou sábio. Estas moedas possuem valor apenas no mundo e nele ficam. Não abrem a porta da eternidade e, quase sempre a fecham. Não se pode e não se deve brincar com a eternidade. Mais ainda: é preciso estar vigilante aos que agem contra a salvação. Se um elogio te envaidece e te dá prazer muda o rumo de teu viver e anda na direção contrária. O abismo talvez esteja logo à tua frente e muito perto de teu próximo passo.

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Santo Agostinho e o sangue da alma

As lágrimas são o sangue da alma. - Santo Agostinho 
É necessário atenção aos momentos em que derramamos lágrimas. Estes momentos são sempre acompanhados de profunda emoção. Profunda emoção de dor ou de alegria? Pouco importa sua natureza. O que importa é que as lágrimas que ocasionam nascem na profundidade de nosso ser. Nascem em regiões de nosso ser que são acessadas apenas quando invadidos somos por profunda emoção. As lágrimas trazem a alma à superfície. Fazem com que a alma cubra com seu manto a personalidade e mostre a verdadeira natureza daquele que chora. O choro é o sinal mais verdadeiro de nossa humanidade. Na alegria ou na tristeza, o sangue derramado pela alma que chora é sublime e a desnuda integralmente.  

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Santo Agostinho e a intimidade de Deus em nós

Deus é mais íntimo a nós que nós mesmos . - Santo Agostinho 
Se tivéssemos consciência desta verdade de forma completa e integral viveríamos de modo bem diverso nosso dia-a-dia. Meditar sobre o que nos diz Santo Agostinho nesta pequena grandiosa frase e tomarmos consciência do que ela representa para a vida de um cristão pode propiciar o nosso “encontro no caminho de Damasco”. É este encontro que nos fará caminhar, sem possibilidade de nos perdermos, em direção à porta estreita da salvação. Muitos dizem que encontraram o verdadeiro caminho por indicação de um determinado “homem santo”. É preciso ter muito cuidado com este tipo de afirmação. A caminhada sem erro se dá quando se tem um encontro real e verdadeiro com Deus. Santo Agostinho dizia “que era loucura jogar a salvação nas mãos de outra criatura”. Nós estamos sempre e em todos os momentos na presença de Deus. O que precisamos é ter plena consciência que Deus está em nossa presença. Desta maneira vamos ter certeza que “Deus é mais íntimo a nós que nós mesmos”.  

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Santo Agostinho e a pressa de Deus para nos encontrar.

Na procura de DEUS é ELE quem se adianta e vem ao nosso encontro. - Santo Agostinho 
Deus reconhece aquele que verdadeiramente o procura. Segundo Santo Agostinho “se adianta e vem a seu encontro”. Esta procura, infelizmente para muitos, não pode se dar apenas como a afirmação intelectual. Aquele que diz “eu creio” sem que todo o seu ser faça esta confissão engana-se profundamente. A fé começa pela crença, mas crença e fé são bem diferentes. Não é possível estar buscando a Deus verdadeiramente sem perceber que a vida, de forma natural, está mudando. E está mudança se dá quase sempre numa direção inesperada. Será que é bom viabilizar a ampliação da ambição do ambicioso? o orgulho do orgulhoso?  o poder dos que já se acham grandes?  Muitas vezes espera-se de Deus o que nossa natureza humana reclama. Talvez Deus apenas se adiante e vá ao encontro dos que busquem fazer sua vontade que é apenas uma: que seus filhos se salvem. Não esqueça que todo o sofrimento que Cristo passou no mundo teve um único objetivo: abrir a porta da salvação. Não esqueça, também, que achar esta porta é sua responsabilidade e que uma vida de entrega ao poder, ao orgulho e à vaidade normalmente a esconde.